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Trump nega ser uma ameaça à democracia

No primeiro comício após o atentado, candidato republicano afirma que “levou um tiro pela democracia” e rejeita ser um extremista

No seu primeiro comício de campanha eleitoral após sobreviver a um atentado, o ex-presidente dos EUA Donald Trump negou ser uma ameaça à democracia nos Estados Unidos e afirmou: “Levei um tiro pela democracia”.

“Não sou um extremista de jeito algum”, disse o candidato presidencial republicano no comício realizado no estado do Michigan, ao rejeitar qualquer ligação com o Projeto 2025, um manifesto de figuras próximas a ele que foi chamado por oponentes de autoritário e extremista de direita.

Trump ainda fez piada com o rival democrata, Joe Biden, que enfrenta uma forte pressão interna para desistir da candidatura à reeleição em meio a preocupações com sua idade e aptidões física e mental. “Eles não sabem quem é o candidato deles…”, disse Trump aos apoiadores.

O republicano também se referiu ao atentado que sofreu uma semana atrás. “Estou diante de vocês apenas pela graça do Deus Todo-Poderoso”, disse ele, com um curativo da cor da pele no lugar da gaze branca na orelha. “Eu não deveria estar aqui agora”, continuou.

Trump estava acompanhado do seu candidato a vice-presidente, o senador de Ohio J.D. Vance, no primeiro evento dos dois juntos desde que se tornaram os indicados do Partido Republicano na Convenção Nacional em Milwaukee, no Michigan.

Michigan é um dos estados indecisos que devem determinar o resultado da eleição presidencial de novembro. Trump venceu no estado por pouco mais de 10 mil votos em 2016, mas Biden recuperou o estado em 2020, vencendo por uma margem de 154 mil votos.

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