A Suframa participou de uma reunião, nesta segunda-feira (25), com representantes da Mixcon Incorporadora e do Instituto de Desenvolvimento Tecnológico (INDT) para conhecer o projeto do Centro de Inovação e Tecnologia da Amazônia (Citá Amazônia). A iniciativa objetiva consolidar Manaus como um polo de inovação tecnológica e será desenvolvida no bairro planejado Parque Mosaico, localizado no Planalto, zona Centro-Oeste da capital amazonense.
O encontro foi intermediado pelo INDT, que recentemente instalou sua nova sede no Parque Mosaico. A comitiva da Suframa foi liderada pelo superintendente Bosco Saraiva, acompanhado pelos superintendentes-adjuntos Frederico Aguiar (Executivo, Waldenir Vieira (Desenvolvimento e Inovação Tecnológica), Gilvânio Paiva (Administração, substituto), o gerente de projetos da Superintendência-Adjunta Executiva, Ozenas Maciel, além do servidor da Coordenação-Geral de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, o administrador Adamilton Mourão. Eles foram recebidos pelo CEO da Mixcon Incorporadora, José Henrique Loureiro Lanna, e pelo diretor-executivo do INDT, Geraldo Feitoza.
Durante a reunião, o CEO da Mixcon detalhou que o Citá Amazônia foi idealizado para aproveitar aproveitar a infraestrutura do Parque Mosaico, concebido como uma “smart city” com foco em inovação e sustentabilidade. O bairro planejado ocupa uma área de 2,5 milhões de metros quadrados e já conta com cerca de 20 mil moradores distribuídos em seis mil apartamentos entregues. A região é equipada com ciclovias, praças, câmeras de segurança e um sistema completo de tratamento de água e esgoto, oferecendo condições ideais para a instalação de empresas e iniciativas tecnológicas.
O executivo também ressaltou que o conceito do parque tecnológico foi idealizado em 2020 e está alinhado com a visão de transformar Manaus em um centro global de tecnologia e inovação. O projeto foi desenvolvido em parceria com a DPZ, empresa responsável pelo plano diretor de Miami (EUA).
O projeto pretende atrair empresas do setor tecnológico e indústrias de pequeno porte, especialmente aquelas voltadas para componentes eletrônicos e que necessitam de acesso logístico eficiente, como o transporte aéreo. “A gente sabe que lá no Distrito Industrial já não tem tanta oferta de terrenos para instalação de fábricas. “Como a gente tem uma boa oferta de área, com terrenos planos, regularizados e licenciados, além de infraestrutura de primeira linha, nosso objetivo é atrair empresas e criar um polo de tecnologia na região. Especialmente para indústrias que trabalham com componentes e que precisam de logística aérea”, detalhou Lanna.
O superintendente Bosco Saraiva destacou o interesse da Autarquia em apoiar projetos que impulsionem o desenvolvimento regional. “Iniciativas como o CITÁ Amazônia são fundamentais para tornar a Zona Franca de Manaus mais atrativa para investidores, além de contribuir para consolidar a cidade como referência em tecnologia e inovação”, frisou.