Sem vacina para todos, Sidney Leite apela que deputados aprovem auxílio emergencial de R$ 500
Deputado do PSD/AM apresentou emenda a MP para que pagamento do novo auxílio seja durante toda a pandemia e pediu correção nos valores parcelados a partir de R$ 150
Sem vacina para todos e com a pandemia descontrolada, o deputado federal Sidney Leite (PSD/AM) apelo aos demais deputados para que a Câmara aprove emenda a Medida Provisória para que o valor do auxílio emergencial no país seja de R$ 500 e não pagos em valores parcelados de R$ 150, R$ 250 e R$ 350, conforme o governo federal vai pagar.
“Não temos vacina suficiente, neste momento, para vacinar a grande maioria do povo brasileiro. Isso nos remete a necessidade”, justificou o parlamentar.
O deputado defende que o pagamento do auxílio de R$ 500, pelo tempo que durar a pandemia, é a média do valor da cesta básica e R$ 150, valor do auxílio, que muitos vão receber do governo, mal dará para comprar um botijão do gás.
Ao propor o novo valor do auxílio nacional, o deputado mencionou a situação crítica avassaladora do coronavírus no Amazonas, especialmente, em Manaus, avaliando que hoje é uma realidade dos demais estados.
“47 % da população do meu Estado vive abaixo da linha da pobreza. Mais de 668 mil pessoas estão inscritos no cadastro único. Em fevereiro, mais de 405 mil estão no bolsa família e 260 mil excluídas desse benefício. Esta realidade do Amazonas é a realidade do Brasil. Muitas famílias não teme muito não tem o que comer, quanto mais ter condições mínimas para comprar produto de higiene para fazer frente a pandemia”, completou Sidney Leite, em discurso durante sessão da Câmara, nesta terça-feira (23).
A Medida Provisória 1039, do governo federal, que tramita na Câmara traz regras para o pagamento do auxílio emergencial, para apenas quatro meses, de abril a julho.
“Apelo a todos os meus pares. Esta tramitando aqui na Casa a Medida Provisória 1039/21, que trata do auxílio emergencial. O ministro Paulo Guedes recolhesse que o caminho correto da perspectiva da saúde e da economia: é a vacina. Mas, não temos vacina suficiente, neste momento, para vacinar grande maioria do povo brasileiro. Por isso estou apresentando emendar para corrigir esse valor para R$ 500”, conclui.
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