Saullo Vianna lamenta decisão do DNIT de interditar porto de Parintins na semana do festival
Em seu pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), nesta quarta-feira (22), o deputado estadual Saullo Vianna (UB) expôs a decisão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) que suspendeu o funcionamento do Porto de Parintins, durante a realização do festival folclórico dos bois Caprichoso e Garantido. A interdição foi feita devido à falta de manutenção das balsas do terminal portuário.
O ofício que determinou o fechamento do porto foi enviado nesta terça-feira (21). A decisão veio diretamente de Brasília, pegando de surpresa órgãos e governos estaduais e municipais, visto que o terminal estava funcionando normalmente.
“Nós estamos retomando o festival, após dois anos de hiato por conta da pandemia de Covid-19. E essa informação é muito triste para a cidade de Parintins. Logo na semana do festival, quando milhares de turistas chegam a Parintins, principalmente de barco, o porto foi fechado. Lamento muito por conta do que está acontecendo. Infelizmente, a falta de investimentos e orçamentos impediram a manutenção nos portos e também estradas”, afirmou.
Segundo o ofício, a interdição se deu por conta do estado crítico da estrutura física dos flutuantes e a necessidade de limitar o fluxo de passageiros sob o convés. O DNIT Amazonas deve retirar, de forma imediata, a operação da instalação portuária de Parintins, para que seja realizada a recuperação dos flutuantes.
Para o deputado, o problema poderia ter sido solucionado com antecedência, sem que prejudicasse as embarcações e passageiros que utilizam o porto para ir ao Festival Folclórico de Parintins.
“Era do conhecimento de todos que o Festival de Parintins seria realizado neste ano. E essa questão da balsa não é uma surpresa, os serviços de manutenção já tinham que ter sido programados, para que não acontecesse o que estamos presenciando agora. Isso vai prejudicar muitas embarcações e as pessoas que já compraram suas passagens. Além de causar um grande transtorno para o festival”, acrescentou Saullo.
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