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Promotoras do MPAM participam de congresso em Brasília para debater violência política de gênero

 

Conamp Mulher reúne autoridades do Ministério Público brasileiro em dois dias de discussões

Para dialogar sobre a presença feminina na política e a violência de gênero, o Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM) marcou presença no congresso Conamp Mulher, realizado em Brasília, com as promotoras de Justiça Márcia Cristina de Lima Oliveira e Marcelle Cristine de Figueiredo Arruda, representando o Amazonas nesta edição. O evento, promovido pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) e pela Comissão de Mulheres da Conamp, aconteceu nesta quarta e quinta-feira (12 e 13 de junho), na sede do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF).

Em sua segunda edição, o Conamp Mulher é apresentado como uma oportunidade ímpar para o aperfeiçoamento institucional do Ministério Público, com foco em promover um acolhimento de gênero mais justo e equânime entre todos os seus integrantes.

A programação teve início na quarta-feira (12/06), com apresentação de painéis com temáticas variadas relacionadas aos direitos femininos. Entre os destaques, foram abordados temas como Protagonismo da Mulher na Política: Enfrentamento da Violência de Gênero; Sustentabilidade Ambiental e Perspectiva de Gênero; Liderança Feminina; Atuação com Perspectiva de Gênero; Mulheres e Violência Política: Uma escuta necessária.

Já nesta quinta (13/06), às 14h, foi realizado um painel sobre “Novas Tecnologias e o Enfrentamento à Violência Política de Gênero”. Representando o MPAM, a promotora de Justiça Márcia Cristina de Lima Oliveira atuou como presidenta da mesa e a promotora de Justiça Marcelle Cristine de Figueiredo Arruda ministrou a palestra, ao lado de Luciana Casarotto (MPRS) como relatora. Participaram do painel Raquel Branquinho (MPF), Helena Rêgo (Sebrae) e Luciana Bispo Galão (TechBiz).

A promotora de Justiça Marcelle Cristine ampliou o diálogo, trazendo a perspectiva da violência online contra mulheres na política. “Essa forma de violência inclui intimidação e assédio, ameaças de violência física, difamação, abuso verbal, divulgação de informações pessoais e campanhas de desinformação por meio das plataformas digitais, muitas vezes exacerbadas pelo anonimato e pela rápida disseminação de conteúdo na internet. O objetivo é silenciar e minar a credibilidade das vítimas, perpetuando desigualdades de gênero na política. Por tudo isso, é um assunto tão necessário para o Conamp Mulher”, destaca a promotora.

Demais diálogos, como Equidade de Gênero no Sistema de Justiça, Representatividade de Gênero e Interseccionalidades para a Transformação Social e Democracia sob Perspectiva de Gênero, conduzida pela ministra do Superior Tribunal Federal (STF), Carmem Lúcia, encerraram as atividades do segundo Congresso Conamp Mulher.

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Texto: Yasmin Siqueira
Foto: Pronamp/Divulgação

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