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Policial que ameaçou jornalista Natuza Nery em supermercado mentiu nome e patente; ele foi afastado – País

Acusado de ameaçar a jornalista Natuza Nery, o policial civil Arcenio Scribone Júnior teria omitido a patente e mentido ao dar um nome falso na noite da ocorrência, na última segunda-feira (30), em um supermercado de São Paulo. É o que indicaram testemunhas do caso à colunista Fábia Oliveira, do jornal Metrópoles

As informações dão conta, ainda, que a apresentadora da Globo News não sabia que o homem era um policial. Natuza chegou a segui-lo até a saída do estabelecimento para colher mais alguma informação sobre ele. No entanto, o homem só foi identificado durante a formalização da queixa na delegacia.

Testemunhas apontam que, então, a jornalista teve receio em saber que ele estava lotado na Civil, temendo ações contra ela e a família. No episódio, Arcenio Júnior afirmou que pessoas como Natuza “merecem ser aniquiladas” e que ela e a empresa são responsáveis pela atual situação do País.

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Como desdobramento da investigação administrativa aberta após o caso, o policial foi afastado das atividades operacionais. A decisão foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) nesta quinta-feira (2). 

AMEAÇAS E XINGAMENTOS

A denúncia acerca da ameaça contra Natuza Nery, enquanto fazia compras em um supermercado, está sendo apurada pela Corregedoria da Polícia Civil de São Paulo, que instaurou um inquérito. Na noite do episódio, Arcenio estava fazendo compras no mesmo estabelecimento, que fica na região de Pinheiros, na capital paulista.

De acordo com o boletim de ocorrência, o agente aproximou-se da jornalista e perguntou se ela era a Natuza Nery da Globo News. Em seguida, afirmou que pessoas como Natuza “merecem ser aniquiladas” e que ela e a empresa são responsáveis pela atual situação do País. Além disso, quando já estava no caixa, o homem passou a xingar a jornalista.

A situação teria atraído a atenção de diversas pessoas que estavam no local, e a Polícia Militar foi acionada. Inicialmente, o caso começou a ser registrado no 14º Distrito Policial, com a presença de todos os envolvidos. Após a identificação do acusado como policial civil, a Corregedoria assumiu as investigações.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, Arcenio Junior afirmou à Polícia Militar, inicialmente, que fez uma crítica ao trabalho da jornalista e negou a ameaça. Na delegacia, ele teria preferido manter-se em silêncio e reafirmou que não cometeu nenhuma infração.

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