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Musical “Pluft, Plaft, Zumm” é prestigiado por mais de mil pessoas nas sessões de estreia no Teatro Amazonas

A magia do circo, personagens inusitados e um texto genuinamente amazonense. O musical infantil “Pluft, Plaft, Zumm”, encenado pelos alunos e professores do Liceu de Artes e Ofício Claudio Santoro, estreou no palco do Teatro Amazonas, nesta sexta-feira (06/10). Mais de mil pessoas prestigiaram o espetáculo gratuito, antecipando as celebrações do Dia das Crianças.

A versão amazonense do musical, adaptada à obra “Pluft, a fantasminha”, de Maria Clara Machado, apostou na regionalidade dos diálogos, no ambiente circense e na capacidade que toda criança tem de sonhar. “A gente resgatou toda a questão do circo, do sonho do Pluft querer ser artista, porque toda criança tem um sonho. Então o nosso Pluft, Plaft, Zumm é uma grande viagem no sonho dessa criança que quer ser artista”, disse Elizeu Melo, professor há doze anos núcleo de teatro do liceu e responsável pela adaptação do texto do musical.

O processo criativo contagiou o elenco e garantiu a identidade com a plateia. “Cada um de nós, atores, trouxe um pouquinho do que tínhamos de lembrança quando criança e é isso que tentamos passar para quem nos assiste. A criança dentro da gente, o sonho de toda criança, que não cabe numa caixa”, disse o artista Diogo Granja, que interpreta o Tio Gerúndio.

O espetáculo, promovido pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, envolveu mais de 150 pessoas, entre alunos e professores do liceu, escola de artes mantida pelo estado.

Jovens de várias idades que revelam talento nas diversas linguagens artísticas dos cursos que a escola oferece. Música, artes visuais, danças urbanas, canto e balé. No palco, o espaço é garantido para todos. Para o diretor do liceu, Davi Nunes, que assina a direção geral do espetáculo, a iniciativa complementa os ensinamentos transmitidos em sala de aula. “É um momento que nossos alunos estão ao lado dos professores, aprendendo e tendo esta experiência ímpar para quem sabe, se tornarem profissionais das artes”, destaca Davi, também regente da orquestra.

FOTOS: Marcio James/Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Outro diferencial da obra adaptada por Elizeu Melo, se transformou em um desafio para Robert Moura e Miro Messa, que interpretam uma dupla de fantasminhas. Se na versão original da obra existe apenas um Pluft, no musical amazonense, são dois. Eles mostram sincronia nas falas, gestos e movimentos. “Mamãe, gente existe? Tomara que essa gente venha assistir ao espetáculo no sábado, às 18h e às 20h, no Teatro Amazonas”, convidam os artistas, interpretando Pluft.

Para o público, que prestigiou o espetáculo, os elogios são unânimes.  “Pela primeira vez vim ao Teatro (Amazonas) e foi maravilhoso estar nesse momento. Foi uma maravilha”, disse Késsia Nicole, que veio do município de Santo Antônio do Içá.

A família Balute também apostou no espetáculo e recomenda: “Imperdível, sensacional. Sei que foi uma releitura e achei maravilhoso”, avalia Jamile. “Obrigada pelo evento”, completa Najla.

Dividindo a mesma opinião, Gabriela Costa, tem na ponta da língua os que mais chamou atenção. “A criatividade, a ideia, foi bem legal, os bailarinos, foi um espetáculo mesmo. Muito bom”, finaliza.

As duas sessões deste sábado (07/10), às 18h e 20h, terão acessibilidade às Pessoa com Deficiência (PcD) com Tradutores de Libras e o recurso de audiodescrição.

FOTOS: Marcio James/Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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