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Mãe de menor nega paternidade atribuída a candidato a prefeito de Manaquiri

Mãe da menor, e a própria menor A.S.S, de 14 anos, gravaram um vídeo relatando o ocorrido e inocentam o candidato comerciante em Manaquiri

O artigo 15 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é bem claro quando diz que toda criança e ao adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e a dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis, porém na prática, está longe de ser executado no município de Manaquiri (distante 80km em linha reta da capital), quando uma família foi utilizada pela mídia expondo uma menor grávida para fins políticos na cidade.

A dona de casa Jorgeana Silva, 36 anos que o diga, a filha a menor A.S.S de apenas 14 anos foi alvo de uma ação criminosa quando após confirmar a gravidez da filha, foi vítima de boatos criminosos na cidade atribuindo a gravidez a um comerciante local, candidato a prefeito da cidade.

Ela conta que a gravidez não planejada, aconteceu devido a fase da adolescência em que a menina se encontra em meio a um turbilhão de novidades.  “Minha filha sempre dormiu comigo em casa e não saia à noite. Durante o dia ela gostava de passear com os amigos e vivia a fase normal da adolescência e nisso acabou engravidando”, disse dona Jorgeana

Desde que engravidou a mãe relata que a menina começou a ser vítima de boatos na cidade, de que estaria grávida de um comerciante local, porém a mãe e a própria criança negam o fato e atribuem a gravidez a outra pessoa de fora da cidade.

A mãe explica ainda que o pai, nunca foi presente na vida da menor juntamente com a tia e que eles revoltados com os comentários na cidade, decidiram buscar a Delegacia e registrar um Boletim de Ocorrência (B.O) atribuindo a gravidez ao candidato comerciante. “Ele nunca ligou para menina e jamais quis ajudar além de R$ 100 reais de pensão. Minha filha é até revoltada com ele devido à falta de atenção e amor que ele nunca deu a ela e agora ele aparece do nada e decide tomar a frente baseado em boatos, sem ao menos ouvir a filha? Eu não aceito!”, declarou a mãe da menor.

Outra situação que revoltou Jorgeana, foi o fato de terem atribuído a criança uma suposta conversa via aplicativo WhatsApp, em que a menor diz que o pai da criança é o candidato. A mãe da menor diz que ela jamais teve celular e que a própria filha nega o uso de aparelhos para uma conversa paralela com a tia.

Jorgeana ainda diz que outra situação tomou o rumo da história pior, quando o inquérito policial foi totalmente vazado para mídia, com depoimentos de todos, já que houve um pedido por parte dela que os documentos pudessem ser mantidos em segredo, para resguardo da imagem da garota e também dos citados no processo. “O curioso de tudo é que no depoimento minha filha citou que saiu com dois rapazes e quando foram utilizar as informações de forma desrespeitosa, só utilizaram o nome do candidato que é citado pelo pai que se baseou por boatos, mas em nenhum momento falaram dos outros rapazes com quem ela saiu”, indagou a mãe indignada.

Dona Jorgeana e a menor negam veemente que a paternidade da criança esteja atribuída ao  candidato e esperam provar na Justiça por meio de exame de DNA às calúnias que que ela e a filha sofreram por parte da mídia, do pai ausente sobre a paternidade do próprio neto, que assim como a menor e o candidato acusado são pessoas inocentes e vítimas de armações políticas da cidade.

 

VÍDEO INÉDITO DA MÃE E DA MENOR