A Justiça Federal determinou o bloqueio de R$ 15 milhões do ex-prefeito de Maués, Carlos Góes, o padre. O bloqueio tenta reverter os prejuízos financeiros causados pela gestão desastrosa do Padre Carlos Góes a frente do município.
No apagar das luzes
Em dezembro de 2016, finalzinho do mandato Padre Carlos Góes recebeu do Ministério da Educação pouco mais de R$ 20 milhões, o recurso parecia ser a salvação da lavoura, pois o município se arrastava com inúmeros problemas entre eles atraso de pagamentos, obras inacabadas, sucateamento total da saúde o município sequer tinha uma ambulância, pacientes eram levados em carrocerias de veículos.
Só que não
O dinheiro oriundo da Educação deveria ter sido aplicado em infraestrutura e pagamentos aos servidores da área, porém de forma desastrosa o Padre determinou que fizessem vários pagamentos que nada tinha a ver, o resultado é o bloqueio nas contas de fornecedores e prestadores de serviços que deverão ainda responder na justiça.
Câmara também atuou
Em meados de 2017 a Câmara de Vereadores instalou a CPI dos Precatórios para apurar os gastos feitos com os recursos oriundos do Fundeb. O vereador relator da CPI Luizinho Canindé falou que Carlos Góes e sua equipe foram no mínimo irresponsáveis no uso dos recursos que deveriam ser aplicados em Educação, “foram pagos dívidas com a previdência, folha de servidores, serviços de som e palco, fardamento, merenda e material escolar mesmo com o ano letivo já finalizado, o legislativo não poderia deixar de cumprir com o seu papel e assim o fez, encaminhamos o relatório final aos órgãos fiscalizadores” disse Canindé.
A CPI apurou que foi feito um TED da conta do advogado que atuava na ação para a conta do município em total desacordo com o que preconiza a legislação.
Outros processos por improbidade administrativa e malversação do dinheiro público correm na Justiça contra Padre Carlos Góes.
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Publicado originalmente no Maués On Line
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