Brasília (25/11/2024) – Entre os dias 25 e 29 de novembro de 2024, a Sede da Embrapa, em Brasília (DF), recebe a Oficina “Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental”. O evento faz parte de um plano estratégico que reúne diversas instituições e visa promover ações voltadas à restauração ecológica no Brasil.
De acordo com o Planaveg (Plano Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa), o Brasil tem o compromisso de restaurar 12 milhões de hectares de vegetação nativa até 2030. No Planaveg 2025-2028 é estimado que 1,3 milhão de hectares em Unidades de Conservação Federais, 1,7 milhão de hectares em Terras Indígenas (TIs) e 20,7 milhões de hectares em imóveis rurais, incluindo 2,8 milhões de hectares de Áreas de Preservação Permanente (APP) e 17,8 milhões de hectares de Reservas Legais (RL), sejam áreas passíveis de recuperação.
Para alcançar esses objetivos, é essencial estabelecer procedimentos e protocolos claros para avaliar o sucesso dos esforços de restauração ecológica, além de fortalecer a segurança jurídica para a aprovação, implementação, acompanhamento e monitoramento dos projetos por órgãos ambientais.
Neste sentido, a Oficina tem como objetivo produzir recomendações técnicas para a avaliação dos resultados da recuperação ambiental por meio de indicadores de vegetação, valores de referência e protocolos de monitoramento no âmbito do Ibama e do ICMBio. Para isso, o evento conta com a participação de técnicos e analistas de órgãos públicos ambientais, além de representantes do setor privado que atuam na cadeia da restauração ecológica.
A oficina ‘Indicadores da Vegetação para Monitoramento e Avaliação da Recuperação Ambiental’ é realizada pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) / Recursos Genéticos e Biotecnologia, em parceria com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID Brasil) e o Serviço Florestal dos Estados Unidos (USFS). A iniciativa conta ainda com o apoio do ASL Brasil – Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia, do Projeto Mata Atlântica – Biodiversidade e Mudanças Climáticas, e do Projeto GEF Terrestre – Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal.
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