Evento faz parte de uma agenda de debates cujas semanas temáticas dão continuidade ao projeto “Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o Desenvolvimento”.
Encontro realizado no formato híbrido, reúne representantes de instituições públicas e da iniciativa privada. (Fotos: Isaac Júnior/Suframa)
Ações necessárias para o avanço da Bioeconomia na Amazônia foram discutidas nesta quinta-feira (11), no auditório da Suframa. A realização do “Fórum de Bioeconomia” faz parte do projeto “Amazônia 2040: cenários prospectivos e agenda estratégica para o Desenvolvimento”, que está inserido no contexto do “Cenários BRASIL 2040”, programa do qual a Autarquia é partícipe.
Durante a abertura, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, explicou a concepção do Amazônia 2040 como promotor de diálogos entre representantes de empresas e instituições atuantes em atividades ou projetos de importantes setores estratégicos para que possam apresentar as suas visões sobre a conjuntura atual e uma visão prospectiva, além de suas capacidades e das principais demandas da área.
Sugestões
A sócia fundadora da empresa de cosméticos Amakos, Soon Hee Han, listou uma série de sugestões para o desenvolvimento da Bioeconomia na região, dentre elas o incentivo à formação de profissionais para a área, com enfoque multidisciplinar: Farmácia, Química, Engenharia, Arquitetura, Design; criação de um fórum de atualização em pesquisas das plantas da Amazônia, com abordagem pluridisciplinar e ênfase em bioprospecção, manejo da Biota Amazônica, Laboratórios de princípios ativos, Biotecnologia vegetal, conservação de Biodiversidade; incentivo à instalação de indústrias de meio e de indústrias de apoio a setores como o de cosméticos; certificação para os produtores da Amazônia.
Biorrefinaria
Em outra apresentação, o CEO da Brasil Bio Fuels (BBF), Milton Steagall, explicou planos da empresa como instalação de uma biorrefinaria na Zona Franca de Manaus, com capacidade para produzir 500 milhões de litros de diesel verde por ano. “O diesel verde é melhor que o biodiesel porque não precisa ser misturado e pode ser colocado diretamente em qualquer carro”, explicou, acrescentando que a empresa vai investir “pesado” na química verde.
Óleo
O professor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Henrique Pereira, destacou a importância e o potencial das pesquisas acadêmicas desenvolvidas na instituição como a transformação de óleo essenciais em bioinseticidas para o combate dos mosquitos transmissores da dengue e da malária.
Ração
A coordenadora de extensão do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Rita Mesquista, enfatizou a contribuição da instituição para a Bioeconomia na região, ressaltando planos estratégicos para a consolidação da meliponicultura e a piscicultura, incluindo o desenvolvimento de uma ração amazônica.
Participantes
Também se apresentaram no evento representantes da Biozer da Amazônia; Na’kau; Denso; Amakos; Pharmakos D’Amazônia; Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam); Magama Industrial; Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil); Fórum Amazonense de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas; Correios; e Centro de Biotecnologia Da Amazônia (CBA).
5G
O próximo evento do Amazônia 2040 promovido pela Suframa será o “Fórum de 5G e Indústria 4.0”, previsto para o dia 24 deste mês, no auditório da Autarquia. As inscrições já estão abertas para o evento. Inscreva-se AQUI.
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