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Deputado federal Sidney Leite diz que é preciso rever políticas públicas para os indígenas

Nas últimas semanas, o mundo soube o que acontecia na reserva indígena Yanomami e sentiu o impacto da crise humanitária, o deputado federal Sidney Leite, em discurso na tribuna da Câmara Federal, afirmou que as políticas públicas voltadas aos povos indígenas precisam seja revistas com urgência para que outros estados com reservas não sofram como Roraima.

A região Norte possui a maior população indígena do país e o Amazonas é o estado com maior número de indígenas na federação. Sidney que é deputado federal pelo Amazonas, afirmou em seu discurso que o que aconteceu em Roraima pode estar próximo de acontecer em outros estados se as políticas públicas não forem revistas.

“O que acontece no estado de Roraima, desta vez com os índios Yanomami, é algo chocante, mas que faz refletir nós homens e mulheres da vida pública. OAmazonas tem a maior população indígena da região, mas o que temos visto? Na grande maioria dos municípios e distritos indígenas não vemos nenhuma estrutura física de atenção básica à saúde, os remédios são colocados no chão, os trabalhadores não têm onde ficar nem mesmo água potável”

Segundo o parlamentar, o extrativismo sozinho não consegue atender demandas por proteína animal, tornando o processo complexo, levantando a necessidade de revisão urgente das políticas públicas voltadas aos povos indígenas, e afirmou que apesar dos esforços dos ministérios, o parlamento também precisa se mobilizar e junto com o Executivo e as lideranças indígenas do país, discutir como as políticas podem ser revistas.

“Peço que esse poder, que esse parlamento se mobilize junto com as lideranças indígenas, para que a gente reveja as políticas públicas em relação aos povos indígenas, porque senão, estaremos lamentando a morte, a miséria, lamentando a desnutrição, quando o que precisamos é avançar”

O parlamentar destacou ainda que a educação dos povos indígenas também precisa entrar na pauta, já que eles têm direito ao ensino técnico e acesso às universidades.

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