Displasia Fibrosa: após 5 anos na espera, tefeense é operado com apoio de Prefeitura de Tefé

Após 5 anos na espera por cirurgia, o tefeense Luiz Alves Marinho é operado de displasia fibrosa, com apoio da Prefeitura de Tefé, a 522 quilômetros de Manaus, que tem como responsável Nicson Marreira (União Brasil) 

Odentista especialista em cirurgia e traumatologia buco maxilo facial, Dr. Amadis Batista, realizou a cirurgia ao lado do cirurgião Dr. Luiz Carlos de Souza Manganello, na Fundação Hospital Adriano Jorge (FHAJ), localizado no bairro Cachoeirinha, zona Sul de Manaus.

Foto: Dr. Amadis Batista

O Dr. Amadis Batista informou que o paciente estava há 5 anos aguardando para fazer a cirurgia. “Vamos operar um paciente que tem uma simetria facial, uma displasia fibrosa, e um aumento da mandíbula e côndilo. Vamos fazer a restauração do côndilo e da mandíbula”, destacou o Dr. Amadis Batista em vídeo na rede social Instagram.

No vídeo, o Amadis Batista agradeceu a direção da FHAJ, os envolvidos direta e indiretamente e a Prefeitura de Tefé que vem acompanhando os pacientes do município.

“Quero agradecer a todos, que estão diretamente e indiretamente participando. Agradecer a direção da Fundação Hospital Adriano Jorge, a Prefeitura de Tefé, na pessoa do prefeito Nicson Marreira, que sempre tem ajudado os pacientes do seu município”, acrescentou no vídeo o Dr. Amadis Batista.

Pós-operatório

Em menos de 24 horas do procedimento, o Dr. Amadis Batista fez um vídeo mostrando o resultado da cirurgia no paciente Luiz Alves Marinho.

“Estou com o paciente Luiz, o qual realizamos uma cirurgia complexa de face, ontem (17), tivemos uma equipe, inclusive um cirurgião que veio de fora. Hoje é o primeiro dia pós-operatório, está um pouco inchado, mas pode-se perceber que o rosto está melhor. Quando desinchar o rosto ficará mais simétrico e funcional”, afirmou o Dr. Amadis Batista.

Conforme o Dr. Amadis Batista, o paciente Luiz Alves Marinho realizava acompanhamento com ele há cinco anos, e graças a parceria e ajuda do prefeito Nicson Marreira conseguiram realizar a cirurgia.

“Por cinco anos, atendia seu Luiz com todas as dificuldades. Mas neste último ano, graças à ajuda do prefeito de Tefé, Nicson Marreira e a Secretária de Saúde do Município, conseguimos realizar o procedimento”, apontou o Dr. Amadis Batista.

O prefeito Nicson Marreira vem investido na saúde, educação, atenção básica, qualidade de vida e bem-estar da população tefeense, durante os dois anos de administração ao lado da Secretária Municipal de Assistência Social, que tem como responsável Kelly Barbosa.

“A população tefeense é importante. E nesses anos estamos trabalhando para o povo e pelo povo. Sempre visando uma melhor saúde, educação, economia e lazer. Estamos ao lado do governo do Amazonas, compreendemos a importância da administração estadual e municipal possuírem um bom relacionamento, pois reflete na nossa cidade, no nosso povo. Aqui, o trabalho não para. Estamos com objetivo de um futuro melhor, fazer a diferença”, afirmou Nicson Marreira.

O prefeito Nicson Marreira apontou a importância da Secretária Municipal de Assistência Social sobre o relacionamento com a população na gestão.

“O relacionamento direto com a população é importante, pois a secretaria verifica a necessidade, traz para nós avaliarmos e ajudarmos. Uma boa administração tem que ter relacionamento e é isto que estamos fazendo, tanto em Tefé como na Casa de Apoio de Tefé em Manaus”, acrescentou o prefeito Nicson.

O que é displasia fibrosa?

De acordo com o cirurgião-dentista, especialista, mestre e doutorando, Carlos Alberto Medeiros Martins, no artigo “Displasia Fibrosa Monostótica: um desafio terapêutico”, a displasia fibrosa é uma doença de condição benigna que se caracteriza pela proliferação e substituição do tecido ósseo por tecido fibroso. A enfermidade geralmente inicia-se na infância e progride até a puberdade e adolescência.

O cirurgião-dentista destaca que a displasia fibrosa óssea (DF) é provavelmente uma mal-formação, de caráter benigno, do mesênquima ósseo, que tem seu processo de maturação estacionado no estágio fibroso do desenvolvimento esqueletogênico.

“É caracterizada pela presença de tecido conjuntivo fibroso com disposição variada junto a trabéculas ósseas imaturas, não lamelares. Esta condição apresenta três padrões clínicos distintos, porém, às vezes superpostos: a forma monostótica, com acometimento de um único osso: costelas, fêmur, tíbia, maxila, mandíbula; a forma poliostótica, quando o paciente apresenta lesões ósseas disseminadas pelo esqueleto; a Síndrome de McCune Albright, com padrão poliostótico associado a pigmentações cutâneas café-com-leite e disfunções endócrinas, especialmente desenvolvimento sexual precoce”, explicou o cirurgião-dentista.