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Os marqueteiros de Dilma e o discurso da Servidão Voluntária 400 anos depois

A REVISTA VEJA DESTA SEMANA TRAZ OS BASTIDORES DA RELAÇÃO DE JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA, MARQUETEIROS DE DILMA HOUSSEF, COM O PODER.

Paralelo a reportagem investigativa de Veja, abro um parêntese para fazer um resumo do “Tratado da Servidão” (77 pág.) escrito por um francês há mais de 400 anos. Certamente, nunca um texto foi tão atual e irretocável para os dias de hoje como o do pensador francês, senão vejamos:

No seu discurso da “Servidão Voluntária” (1552) escrito por Etiene De La Botie quando ainda estudante de direito, refletindo sobre os porquês que levam as multidões a se escravizar cega e voluntariamente, dispondo-se a servir tiranos, esse pensador francês descortina com invejável clareza a rede de servidão que se forma para sustentar os interesseiros que se deixam seduzir pelo esplendor dos tesouros públicos afirmando que são sempre 4 ou 5 que apoiam cegamente o tirano… e que sempre foi assim. Isso há 6 séculos! Essa “rede de servidão” é frágil por natureza.

É dela que a todo instante despontam escândalos pois o tirano não tem amigos; não ama nem é amado. O que torna um amigo do outro é o conhecimento de sua integridade. Entre os maus, quando se juntam, há conspiração, não sociedade. Eles não se entreapoiam mas se entretemem. São cúmplices.

 

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