Nesta terça-feira (5), a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e o Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) promoveram uma agenda de integração com os veículos de comunicação do Amazonas para estreitar a relação com a imprensa e “abrir as portas” do CBA para que pudessem ser apresentadas as atividades realizadas no âmbito do Centro em prol do desenvolvimento da bioeconomia e do empreendedorismo biotecnológico.
Jornalistas, repórteres cinematográficos e chefes de redação de veículos de imprensa – dentre mídia televisiva, impressa e portais de comunicação – reuniram-se na sede do CBA para, antes das visitas aos laboratórios do Centro, acompanhar as apresentações promovidas pelo superintendente da Suframa, Algacir Polsin, e do gestor do CBA, Fábio Calderaro, ocasião na qual foram destacadas algumas ações voltadas ao estímulo da bioeconomia e atração de empresas que possam alavancar o segmento bioeconômico da Amazônia.
“Temos buscado reforçar as ações do Polo Industrial de Manaus e, ao mesmo tempo, diversificar as indústrias da região. Nessa diversificação vemos a bioeconomia, as bioindústrias, como um fator muito importante”, afirmou o superintendente da Suframa, que destacou ainda outras iniciativas da Autarquia para fomentar a economia da região, inclusive focando áreas como o turismo.
Algacir Polsin ainda disse que há algumas formas de se desenvolver a bioeconomia local, uma delas é com a alteração de marcos legais. “No que tange à bioeconomia, foi aprovada a Resolução 02 do Conselho de Administração da Suframa, no início deste ano, que permite benefício fiscal para aquelas indústrias que fazem beneficiamento de matéria-prima regional de origem vegetal e agrícola em toda a área de atuação da Suframa”, pontuou Polsin. Para ele, o apoio da imprensa na divulgação deste normativo e de iniciativas de estímulo à bioeconomia é de fundamental importância para alavancar este segmento econômico na região.
Vetor complementar
Dentre algumas iniciativas voltadas a apoiar o pleno desenvolvimento da bioeconomia como vetor econômico complementar ao modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), o gestor do CBA comentou que é preciso “fazer um trabalho de prospecção comercial para atrair empresas e desenvolver vetores específicos que vão encadear as cadeias produtivas locais. E o CBA deve atuar como instituto que vai atender às encomendas tecnológicas destas empresas. Ou seja, ciência e tecnologia sem o setor secundário atuando lado a lado é inócuo, não se alcança o objetivo proposto”. É com este viés que o Centro já promove agendas intensas junto a empresas, institutos e demais atores para avançar nesta temática e levar adiante ações que estimulem a bioeconomia amazônica.
Já nas juntas laboratoriais do CBA, as equipes de imprensa puderam conhecer melhor algumas atividades e parte dos 26 projetos em desenvolvimento pelo corpo científico do Centro, alguns voltados a áreas como saúde, fármacos, biocosméticos, meio ambiente, entre outras. Destaque para os estudos envolvendo a produção de anticorpos para doenças de variadas origens, inclusive a Covid-19, a micropropagação de plantas que podem contribuir para reflorestamento de áreas degradadas e, também, para uso comercial, e a coleção microbiológica que pode colaborar para avanços em diversas áreas.
Agradecimento
No fim do encontro com a imprensa, Calderaro agradeceu a presença, o interesse e a parceria dos veículos de comunicação – presentes ou não nesta agenda do CBA – pois, para ele, o trabalho realizado pelos profissionais da área é de grande relevância para o êxito das iniciativas que visam ao sucesso da atividade bioeconômica regional. “A todos que puderam conhecer de perto nossa atividade e àqueles que sempre nos apoiam buscando informações e divulgando conteúdo tanto sobre o próprio CBA quanto sobre a bioeconomia e a região amazônica, reitero nossos agradecimentos e reafirmo o compromisso de sermos transparentes e objetivos nas nossas ações. A imprensa faz um trabalho de grande importância e de destaque que muito nos motiva a atuar sempre visando ao bem comum e a divulgar as iniciativas aqui promovidas, que contribuem com a sociedade regional e do País”, finalizou Calderaro.
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