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Perícia confirma lesões em advogada que acusa Payet, jogador do Vasco, de agressão

Larissa Ferrari abriu um boletim de ocorrência contra o jogador francês Dimitri Payet e o acusou de fazer ameaças veladas; a advogada também pediu uma medida protetiva

Larissa Ferrari, que acusa o meio-campista do Vasco da Gama, Dimitri Payet, de violência e ameaças, passou por três perícias: duas físicas e uma psicológica. Os resultados dos laudos confirmam que a advogada apresenta hematomas causados por “ação contundentes”, sem poder determinar a causa exata das agressões. O caso foi registrado na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Jacarepaguá. A investigação está em andamento e segue sob sigilo.

Os dois laudos físicos analisaram cicatrizes nas seguintes regiões do corpo da ex de Payet: uma no antebraço esquerdo, uma na perna direita, outra na região glútea e mais uma na coxa esquerda. Já o parecer psicológico, indicou que a advogada apresenta Transtorno de Personalidade Borderline. Além de, baseado nos relatos de Larissa, determinar que ela foi vítima de violência física, psicológica e sexual.

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Dimitri Payet é casado há 18 anos com Ludivine, com quem tem 4 filhosReprodução

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Após revelação do caso ao portal LeoDias, amiga da advogada que teve um caso com jogador contou sobre tentativas de controle que teriam sido feitos por DimitriReprodução: Arquivo pessoal/Instagram/Montagem

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Larissa Ferrari e Dimitri PayetReprodução: Instagram

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Larissa Ferrari, amante de Dimitri PayetFoto: Reprodução


No último dia 30 de março, Larissa foi à delegacia em União da Vitória, Paraná, e relatou ter recebido ameaças veladas de Payet. Segundo o boletim de ocorrência, o atleta enviava  as seguintes mensagens: “Vou mandar alguém para te deixar segura” e “Vou mandar alguém ai para cuidar de você”, escreveu o jogador de futebol. Em sua denúncia, a advogada ainda alegou viver em um relacionamento conturbado com o jogador que, de acordo com ela, sempre demostrou comportamento agressivo e controlador.

Submissão e punição

Larissa Ferrari contou que a relação sexual entre ela e Payet sempre foi marcada por fetiches. “Eu era submissa, mas não era tão agressivo. E quando ele era submisso, porque ele também gostava de algumas coisas sexuais com ele, eu não era agressiva. Quando ele me batia ou algo assim, não ficava marcado, até que ele começou a ficar mais agressivo”, justificou a advogada ao jornal Extra.

De acordo com ela, o comportamento do atleta começou a mudar em agosto do ano passado, quando o jogador teria começado a chamar o ato de submissão de “punição”, e só a colocar nessa situação quando considerava que ela havia feito algo de errado.

A advogada lembra de uma das brigas causadas por uma crise de ciúme por parte do jogador. Chorando, ela teria se isolado no banheiro da casa onde sentou no chão, mas afirma que Payet a levantou, colocou-a de costas e a estuprou. “Durante esses atos sexuais, ele fazia com muita força e me machucava, tanto na parte do ânus, quanto da vagina, e a minha boca também várias vezes machucava. Eu sempre ficava calada. Não falava para ele que eu não gostava porque sabia que se falasse, ia perdê-lo”, afirma.

Larissa ainda o acusa de submetê-la a constantes humilhações e situações degradantes como forma de “punição”, toda vez que se enciumava dela. “Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar, lamber o chão, lamber o vaso. É difícil falar e ver esses vídeos. Cheguei a beber água do vaso, eu não consigo acreditar, quando falo disso, não gosto nem de olhar para a câmera porque não consigo nem acreditar que fiz”

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