A desembargadora do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), Onilza Abreu Gerth, foi homenageada nesta sexta-feira (22/3), pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), com a Medalha Ruy Araújo. De autoria do deputado estadual Roberto Cidade (UB), a honraria, a maior do Legislativo Estadual, foi outorgada em reconhecimento à trajetória da desembargadora que, há 40 anos, se dedica ao serviço público do Amazonas.
“Estou muito feliz e honrado por ter a oportunidade de entregar a Medalha Ruy Araújo para uma pessoa, uma mulher, uma mãe que tanto tem contribuído com o Estado do Amazonas. A desembargadora Onilza é uma pessoa serena, responsável e que merece, de fato, receber essa condecoração. A Assembleia Legislativa do Amazonas entrega a honraria no mês da mulher, garantindo ainda mais simbolismo à homenagem. Parabéns desembargadora Onilza. Que Deus lhe abençoe com muita saúde e permita que a senhora continue a exercer tão brilhantemente seu trabalho no Tribunal de Justiça do Amazonas”, declarou o deputado-presidente.
A homenageada falou sobre a emoção de receber a medalha concedida pela Assembleia Legislativa do Estado, agradeceu por todas as pessoas que contribuíram com sua trajetória profissional e falou sobre a importância da luta por equidade nos mais diversos campos sociais.
“Já estive várias vezes nesta Casa participando de eventos governamentais, homenageando os colegas, mas hoje é diferente. Estou extremamente emocionada por receber a Medalha Ruy Araújo e quero compartilhar essa homenagem com todos que fazem parte da minha história, com todos que cruzaram a minha caminhada. Tenho uma vida dedicada ao serviço público, são mais de 40 anos. Ingressei no serviço público aos 22 anos, cheia de sonhos e eles continuam, principalmente o de fazer justiça social”, afirmou.
A desembargadora, que há 35 anos atua na magistratura do Amazonas, falou ainda da alegria e do simbolismo de receber a Medalha Ruy Araújo no Mês da Mulher.
“Receber essa honraria neste mês das mulheres é um presente que recebo com muito carinho. Nós, mulheres, temos muitos desafios. Temos tido muitas conquistas, é verdade, mas temos a plena consciência de que ainda temos um grande caminho a enfrentar pela frente. Até mesmo no Judiciário. Hoje são 11 ministros e apenas uma mulher. Nos cargos de destaque, nos cargos públicos e na política precisamos aumentar a participação feminina. Somos qualificadas, capazes e os salários precisam ser equiparados aos dos homens. Sigo e seguirei lutando para que diminua as desigualdades, servindo de exemplo para as futuras magistradas e dizendo para que não desanimem, que continuemos lutando e buscando nossos sonhos e objetivos”, finalizou.