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São Paulo de Olivença aparece entre as 600 melhores cidades para viver no Brasil, aponta Instituto

O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade avaliou todos os 5.568 municípios brasileiros

Mais paz, conforto e comodidade para viver a melhor idade. De acordo com o Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), São Paulo de Olivença, na região do Alto Solimões, no Amazonas, foi ranqueada como a 654ª melhor cidade brasileira para envelhecer. O município se destaca a partir da média de 23 indicadores, distribuídos em três dimensões, divulgados por instituições academicamente reconhecidas (IBGE, DATASUS, INSS, STN, TSE, INEP e Anatel). As áreas são: Economia, com peso de 35% na composição final do índice; Socioambiental (30%); e Saúde (35%).

O IDL procura ranquear todos os municípios brasileiros segundo as condições de longevidade da população de 60 anos ou mais de idade. Essas condições estão relacionadas aos níveis de segurança financeira, à presença de uma rede estruturada de assistência à saúde, organização urbana, segurança e presença de espaços públicos para atividades físicas. Aspectos como cobertura vacinal, engajamento cívico, conectividade e aprendizado contínuo de idosos também são levados em consideração.

“Temos que cuidar dos nossos idosos, das pessoas que ajudaram a construir a nossa cidade. Nós oferecemos a eles atividades saúde e bem-estar, atividades físicas e culturais, além do incentivo à acessar nossos programas sociais e toda uma rede de apoio”, destacou o prefeito Gibe Martins, que está em seu primeiro mandato.

O índice é um instrumento que mede o grau de preparação dos municípios brasileiros para a crescente longevidade das comunidades, ou como acolhem a população idosa, que segue crescendo no Brasil. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do ano passado, a população idosa no Brasil passou de 11,3% para 14,7% em 10 anos, com 31 milhões de idosos. A estimativa do Ministério da Saúde é de que em 2030, a faixa etária acima de 60 anos ultrapasse crianças e jovens de 0 a 14 anos, e o país tenha a 5ª população mais idosa do mundo.

Em São Paulo de Olivença o atendimento e serviços destinados à população idosa estão sendo tratadas com ações para ampliar o acesso das famílias em situação de vulnerabilidade social aos programas de Proteção Básica; ampliar a linha de cuidado às pessoas com doença crônica e reduzir a taxa de mortalidade e oportunizar atendimento educacional à comunidade idosa.

Dentre quase 5.600 municípios brasileiros, São Paulo de Olivença se destacou na posição 654ª

 

O prefeito Gibe reforçou a relevância dessas práticas, retribuindo aos paulivenses o que eles já tanto fizeram pelo município. “É de grande motivação para nós receber essa notícia de São Paulo de Olivença estar no ranking das cidades brasileiras que buscam a qualidade de vida para idosos. É um fechamento de uma temática que viemos trabalhando como política pública de direito, pensada realmente para os nossos idosos em saúde, educação, esporte e lazer, entre outras áreas, para proporcionar, de fato, uma grande qualidade de vida para o envelhecimento dessa população que tanto contribuiu no desenvolvimento da nossa cidade. Como diz o nosso hino, ´berço de fortes guerreiros. Raça heróica imortal´. Parabéns também para nossas pessoas adultas com mais de 60 que colaboraram e contribuem tanto para o nosso município”, relatou.

Critério de Avaliação

Para avaliar os municípios brasileiros, foram definidos 23 indicadores divididos em três variáveis:

Saúde

Os indicadores desta dimensão buscam mensurar os fatores de saúde que afetam a qualidade de vida da população com 60 anos ou mais. São eles:

Estabelecimentos de saúde;

Leitos hospitalares;

Profissionais de saúde;

Cobertura vacinal;

Procedimentos ambulatoriais;

Procedimentos hospitalares;

Óbitos por doenças infecciosas e parasitárias;

Óbitos por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;

Óbitos por doenças de aparelho circulatório;

Óbitos por causas externas.

Socioambiental

Os indicadores desta dimensão buscam mensurar os fatores socioambientais que afetam a qualidade de vida da população com 60 anos ou mais. São eles:

Mortalidade por causas não naturais;

Carga tributária;

Engajamento cívico de idosos;

Relações afetivas;

Conectividade;

Aprendizado contínuo entre idosos.

Economia

Os indicadores desta dimensão buscam mensurar os fatores econômicos que afetam a qualidade de vida da população com 60 anos ou mais. São eles:

Representatividade da população de idosos;

Longevidade esperada aos 60 anos;

Produção de riqueza municipal;

Capacidade de consumo de aposentados;

Segurança financeira dos idosos;

Vulnerabilidade social dos idosos;

 

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